TRANSAMAZÔNICA a viagem impossível

Louise Sutherland

Quatro mil quilômetros de densa floresta tropical, sem abrigo, sem assistência médica, habitantes com fama de serem perigosos, animais selvagens, calor excessivo e chuva torrencial – em uma estrada que, na sua maior parte, não passava de trilha poeirenta, algumas vezes intransponível pela lama, quase que desaparecendo. Louise Sutherland, um metro e sessenta e cinco de altura, cinquenta quilos, enfermeira licenciada na Nova Zelândia, tinha cinquenta e poucos anos quando terminou sua jornada pela Transamazônica. “Mas “viagens impossíveis” não são novidade para Louise. Antes desta, ela havia percorrido muitos países de bicicleta, incluindo a Europa, o Oriente Médio, a Índia, os Estados Unidos, o Canadá, China, Islândia e Peru. Mais tarde, Louise combinou as viagens com levantamentos de fundos para programas de assistência médica nas áreas necessitadas que visitou. A segunda edição em inglês de “Amazônia, a viagem quase impossível” financiou a segunda Clínica Móvel de Saúde para prestar assistência médica às famílias indígenas, ao longo da Transamazônica e floresta adentro, provando que, assim como sua viagem, nada é impossível quando se quer de verdade.